segunda-feira, 26 de outubro de 2015

CAPOROROCA (Rapanea ferruginea)



CAPOROROCA




Nomes populares
Capororoca, azeitona do mato, camará, capororocaçu, capororoca vermelha, pororoca, capororoca mirim.

Nome científico
Rapanea ferruginea

Família
Myrsinaceae

Tipo
Nativa, endêmica do Brasil.

Descrição
Espécie pioneira, que pode atingir alturas de 6 a 12 metros de altura, com tronco de 30 a 60 centímetros de diâmetro. Madeira leve, macia ao corte, pouco resistente, de baixa durabilidade quando exposta. Sua madeira é empregada apenas para obras internas, como esteios, caibros, para lenha e carvão. A árvore é dotada de copa piramidal com características ornamentais, podendo ser empregada para a arborização urbana. Seus frutos são consumidos por várias espécies de pássaros, o que a torna útil para plantios mistos em áreas degradadas e de preservação permanente.


Hábitat
Áreas Umídas e Alagadas, Frutíferas para Passáros , Mata Ciliar


Distribuição geográfica
Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste, Sul




QR CODE


sábado, 24 de outubro de 2015

GABIROBA (Campomanesia eugenioides)









GABIROBA




Nomes populares
Guabiroba

Nome científico
Campomanesia eugenioides

Família
Myrtaceae

Tipo
Nativa, endêmica do Brasil.

Descrição
Árvores 3–8 m alt.; ramos, pecíolos, pedúnculos e folhas esparsamente cobertos por tricomas 0,1–0,3 mm compr., raro glabros. Folhas com pecíolo 1–7 mm compr.; lâminas 1,5–5,5 × 0,8– 3 cm, elíptica a oval, raro lanceolada, discolor, face adaxial lustrosa, plana, cartácea ou coriácea, ápice abruptamente acuminado, base atenuada a arredondada, margem inteira, nervuras laterais 6–8 de cada lado, todas as nervuras salientes na face abaxial e impressas na face adaxial, sem domácias formadas por tufos de tricomas na face abaxial, glândulas em ambas as faces. Pedúnculos 1,5–2,5 cm compr., unifloros; bractéolas não vistas, caducas antes da antese. Flores com hipanto glabro; cálice aberto no botão, com lobos 1–1,5 × 1,5–2,5 mm, 0,6–0,9 vezes mais compridos que largos, cobertos por tricomas internamente e nas margens, glândulas presentes externamente; pétalas 6–6,5 × 2,5–4 mm, tricomas nas margens, glândulas presentes externamente; estames 70–150, glândula apical ausente; ovário 5–6-locular; estilete 5–6 mm compr. frutos 5,5–6,5 × 5,5–7 mm, globoso, liso, glabro. (LIMA, 2011, p.6)

Característica
No estado, a espécie é caracterizada por suas folhas frequentemente ovais, densamente glandulares, com ápice abruptamente acuminado, e face adaxial lustrosa. Os lobos do cálice são mais largos que longos. No botão floral, o globo petalífero é bem evidente. (LIMA, 2011, p.7).


Hábitat
Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa e Floresta Estacional Semidecidual.


Distribuição geográfica
Nordeste (PE, BA), Centro-Oeste (MT, GO), Sudeste (MG, SP), Sul (PR, SC).





QR CODE


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

ARAÇÁ-ROSA (Psidium cattleianum)


ARAÇÁ-ROSA


Nomes populares
Araçá-rosa

Nome científico
Psidium cattleianum

Descrição
Pequena árvore não pioneira, com altura máxima de 9 metros e copa rala. Perenifólia, vive em ambientes úmidos e iluminados, não sendo encontrada no interior da mata primária. O tronco tortuoso tem casca lisa que descama em placas finas. As folhas são coriáceas e glabras, com até 10 cm de comprimento.

Floração / frutificação
Floresce de junho a dezembro. Os frutos amadurecem de setembro a março.
Os frutos são bagas arredondadas, verdes ou amarelados (há variedades vermelhas), coroados pelo cálice persistente, de polpa suculenta esbranquiçada, semelhante a uma goiaba pequena e de sabor mais azedo.


Distribuição geográfica
É encontrada na Mata Atlântica, em especial na floresta ombrófila densa e de restinga(como, por exemplo, no município de Ilha Comprida, no litoral de São Paulo), mas também pode ocorrer em cerrados, matas de tabuleiro litorâneos e no Planalto Meridional.
Ocorre desde o Piauí até o Rio Grande do Sul.






QR CODE




TARUMÃ-BRANCO (Citharexylum myrianthum)



TARUMÃ-BRANCO



Nomes populares
Tucaneiro, pau-de-viola, tucaneira, jacareúba, baga-de-tucano, pombeiro, tarumã, tarumã-branco, pau-viola;

Nome científico
Citharexylum myrianthum.

Descrição
Árvore de 10 a 20 metros. Tronco de 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca pardacenta, com ritidoma escamoso.

Floração / frutificação
Flores brancas, pouco vistosas, bissexuadas, diclamídeas, de cálice e corola pentâmeros, dispostas em racemos apicais.Fruto baga globosa, vermelha, com polpa carnosa, contendo 1-4 sementes. Floresce durante os meses de outubro-dezembro, junto com o surgimento das novas folhas. Os frutos amadurecem em janeiro-março.

Habitat
Planta caducifólia, heliófita e seletiva higrófita, característica e exclusiva da floresta pluvial Atlântica do alto da serra e das matas de Araucária do Sul do Brasil. Ocorre nas Florestas Ombrófila Densa e Mista e na Floresta Estacional Semidecidual.

Distribuição geográfica
Bahia, Espirito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo

Fitoeconomia
Caixotaria, Frutíferas para Pássaros, Mata Ciliar, Melíferas.


QR CODE